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Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 85-102, out.-dez.2023.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1523537

ABSTRACT

Objetivo: analizar el acceso a derechos sexuales y (no) reproductivos de mujeres y niñas en el contexto de la pandemia por COVID-19; y las políticas implementadas (o no) por los gobiernos de la provincia de Santiago del Estero y nacional. Metodología: desde métodos cualitativos se ha indagado a través de entrevistas no estructuradas y en profundidad por medio de videollamadas por las plataformas disponibles: a funcionarias/os, agentes de salud y referentes de organizaciones sociales. Resultados: el acceso a los derechos sexuales y (no) reproductivos enfrentó graves dificultades entre las que podemos destacar las restricciones a la circulación, sobre todo durante el 2020, y la priorización en los servicios públicos a la atención de los casos de COVID-19. Las respuestas institucionales a las demandas de interrupciones legales de las niñas y mujeres embarazadas han seguido circuitos largos y laberínticos. Conclusión:los diversos obstáculos que enfrentan las mujeres y las niñas para que el Estado garantice sus derechos, deben situarse en la perduración de un contexto histórico y estructural, donde la sexualidad y la reproducción están sometidas a estricto control y el ejercicio de los derechos se enfrenta con morales restrictivas. Las respuestas ofrecidas por el Estado no fueron suficientes y las organizaciones sociales cumplieron un rol sustitutivo. Y allí en donde no hay una red de contención o una organización social, la vida de mujeres y niñas presenta mayor vulnerabilidad.


Objective: this study aims to assess the access to sexual and (non) reproductive rights of women and girls within the context of the COVID-19 pandemic, examining the policies implemented (or not) by the governments of Santiago del Estero province and nationally. Methods: utilizing qualitative approaches, the research conducted unstructured and in-depth interviews via video calls with officials, health agents, and representatives of social organizations.Results: Access to sexual and (non) reproductive rights encountered substantial challenges, notably movement restrictions, particularly in 2020, and the prioritization of public services for COVID-19 cases. Institutional responses to legal interruptions for pregnant girls and women involved complex and protracted procedures.Conclusion: the barriers faced by women and girls in obtaining state-guaranteed rights must be contextualized within a historical and structural framework, characterized by strict control over sexuality and reproduction. State responses proved insufficient, leading social organizations to assume a substitute role. In the absence of a support network or social organization, the vulnerability of women and girls is heightened.


Objetivo: analisar o acesso aos direitos sexuais e (não) reprodutivos de mulheres e meninas no contexto da pandemia da COVID-19 e as políticas implementadas (ou não) pelos governos da província de Santiago del Estero e a nível nacional. Metodologia: utilizando métodos qualitativos, a investigação foi realizada por meio de entrevistas não estruturadas e em profundidade por meio de videochamadas: a autoridades, agentes de saúde e representantes de organizações sociais. Resultados: o acesso aos direitos sexuais e (não) reprodutivos enfrentou sérias dificuldades, entre as quais podemos destacar as restrições à circulação, especialmente durante 2020, e a priorização dos serviços públicos para atendimento aos casos de COVID-19. As respostas institucionais às exigências de interrupções legais por parte de meninas e mulheres grávidas seguiram circuitos longos e labirínticos. Conclusão: os diversos obstáculos que as mulheres e as meninas enfrentam para que o Estado garanta os seus direitos devem ser colocados na continuidade de um contexto histórico e estrutural, onde a sexualidade e a reprodução estão sujeitas a um controle rigoroso e o exercício dos direitos enfrenta morais restritivas. As respostas oferecidas pelo Estado não foram suficientes e as organizações sociais desempenharam um papel substituto. E onde não existe rede de apoio ou organização social, as vidas das mulheres e das meninas são mais vulneráveis.


Subject(s)
Health Law
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